Se acaba este ano o ensino secundário e pretende candidatar-se ao ensino superior, explicamos-lhe como deve calcular a média de acesso ao ensino superior.

Em 2024, os alunos podem candidatar-se à 1.ª fase entre 22 de julho e 5 de agosto, utilizando as provas de ingresso realizadas na 1.ª fase dos exames nacionais do secundário.

Já a apresentação da candidatura à 2.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior acontece de 26 de agosto a 4 de setembro, depois de serem afixados os resultados dos exames realizados na segunda fase (realizados entre 18 e 24 de julho).

Para se candidatar ao curso que pretende – ou cursos, dependendo de quão certo já está do caminho que pretende seguir e da instituição de ensino que deseja frequentar – deve garantir que cumpre todos os requisitos exigidos pela Direção-Geral de Ensino Superior (DGES), assim como pelo próprio curso e estabelecimento de ensino.

Resumidamente, os estudantes podem candidatar-se ao ensino superior se:

- Tiverem concluído o 12.º ano no ensino português ou no estrangeiro, caso seja equivalente;

- Tiverem feito, no ano em que se candidatam, ou nos dois anos anteriores, os exames nacionais correspondentes às provas de ingresso exigidas para o curso a que se candidatam;

- Conseguirem obter as notas mínimas e, consequentemente, a média final exigidas no curso a que se candidatam;

- Tiverem realizado os pré-requisitos necessários para o curso a que se candidatam, no caso de serem exigidos pré-requisitos;

- Não estiverem abrangidos pelo estatuto de estudante internacional.

A candidatura ao concurso nacional de acesso ao ensino superior é realizada, depois, na plataforma de Candidatura Online da DGES.

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Como se calcula a média de acesso ao ensino superior?

A nota com que vai candidatar-se ao ensino superior é uma fórmula que corresponde, em conjunto, à média do secundário, às notas dos exames nacionais e aos pré-requisitos, se forem necessários para o acesso ao curso.

Caso esteja a frequentar um curso científico-humanístico, para calcular a média de acesso ao ensino superior deve seguir estes passos:

1. Calcular a classificação final de cada disciplina, sendo que, nas disciplinas anuais, a classificação final corresponde à nota interna; no caso das disciplinas bienais e trienais em que não haja realização de exames nacionais, calcula-se a média da nota interna de cada ano, ou seja, a nota do 10º ano + a nota do 11º ano a dividir por dois ou a nota do 10º + a nota do 11º ano + a nota do 12º ano a dividir por três; nas disciplinas em que haja obrigatoriedade da realização de exame nacional, a nota final corresponde a 70% da nota interna + 30% da nota final do exame. Esse valor divide-se por dez.

2. Calcular a nota final do curso, realizando a média aritmética de todas as disciplinas do curso arredondada às unidades, excluindo Educação Moral e Religiosa e Educação Física.

3. Calcular a nota final do curso que vai ser utilizada para a candidatura, isto é, 70% da nota final do curso + 30% da média dos 4 exames nacionais, a dividir por dez, e calcular a nota de acesso ao estabelecimento de ensino a que pretende candidatar-se.

Acedendo ao site da DGES, pode verificar os critérios de acesso fixados pela universidade a que se candidata, já que as percentagens podem diferir entre instituições (o cálculo pode ser feito a partir de 65% média do secundário e 35% das provas de ingresso, por exemplo).

Note que, nos cursos profissionais, a média é calculada de forma diferente.

Artigo relacionado: Como calcular a média do ensino secundário?

Provas de ingresso de acesso ao ensino superior

Tal como explica a DGES, as provas de ingresso para a candidatura à matrícula e inscrição no ensino superior este ano letivo concretizam-se através dos exames nacionais do ensino secundário, sendo fixadas por cada instituição de ensino superior.

Para saber quais os exames nacionais do ensino secundário que podem ser utilizados como provas de ingresso, deve consultar a Tabela B incluída no Guia Geral de Exames, com as instruções para a inscrição para os exames nacionais do ensino secundário.

Na maioria dos casos, os estabelecimentos de ensino fixam 2 provas de ingresso por cada curso, sendo que algumas exigem apenas um exame nacional e outras conjuntos alternativos de 2 provas, com o aluno a optar por aquela que melhora a sua média final.

Artigo relacionado: Simulador de candidatura ao ensino superior

Licenciaturas oferecidas pela NOVA IMS

A oferta formativa das Licenciaturas na NOVA IMS divide-se em três áreas: Ciência de Dados, Gestão de Informação e Sistemas e Tecnologias de Informação:

Licenciatura em Ciência de Dados

A Licenciatura em Ciência de Dados é um curso que explora técnicas modernas de inteligência artificial e machine learning para analisar Big Data. O objetivo é formar data scientists capazes de extrair conhecimento e usar modelos avançados para lidar com grandes volumes de dados. O curso visa capacitar profissionais especializados que permitam às organizações reforçar o passo intermédio entre recolha de dados e a tomada de decisão baseada nos mesmos. Esta é uma formação técnica que oferece um conhecimento profundo das metodologias e conceitos fundamentais da área da Ciência de Dados, capacitando os alunos para acompanhar a evolução rápida do setor.

As provas de ingresso necessárias para finalizar a candidatura à Licenciatura em Ciência de Dados correspondem a um dos seguintes conjuntos:

Matemática A (19) – Exame Nacional 635
Matemática A (19) e Economia (04) – Exame Nacional 635 (Matemática A) ou 712 (Economia)
Matemática A (19) e Geometria Descritiva (10) – Exame Nacional 635 (Matemática) ou 708 (Geometria Descritiva)

Licenciatura em Gestão de Informação

A Licenciatura em Gestão de Informação combina gestão e ciência de dados para formar gestores capazes de lidar com a complexidade dos negócios modernos e transformar dados em informações úteis. A procura por profissionais nessa área é alta, devido à quantidade crescente de dados gerados pelas empresas, e para dar resposta a tal procura, o curso capacita os alunos a coletar, organizar e analisar informações que orientam a tomada de decisão, utilizando técnicas e ferramentas modernas. O objetivo é formar profissionais que compreendam o valor estratégico da informação nas organizações.
Segundo dados do Relatório Independente ObipNOVA de 2019, a taxa de empregabilidade da Licenciatura em Gestão de Informação corresponde a 100%, e o salário médio líquido mensal ronda os 1.394€.

Quanto às provas de ingresso para finalizar a candidatura à Licenciatura em Gestão de Informação é necessário optar entre uma das opções seguintes:

Economia (04) – Exame Nacional 712
Matemática (16) – Exame Nacional 635 (Matemática A) ou 735 (Matemática B)

Licenciatura em Sistemas e Tecnologias de Informação

Na Licenciatura em Sistemas e Tecnologias de Informação, os alunos aprendem a analisar, conceber e implementar sistemas de informação, incluindo inteligência artificial, programação, desenvolvimento de apps e sistemas web, e computação móvel. O curso também abrange o uso de ferramentas que suportam os processos de negócio das empresas. Esta é a primeira licenciatura da Europa acreditada em Sistemas de Informação pela ABET, uma agência líder mundial em certificação de qualidade e inovação acadêmica em ciência aplicada, computação, engenharia e tecnologia relacionada. Os alunos adquirem competências em processamento, armazenamento e recuperação de informação, construção de aplicações informáticas e gestão de redes e sistemas de informação, sendo esta uma licenciatura inovadora e altamente relevante para o mercado de trabalho nacional e internacional.

Para finalizar a candidatura à Licenciatura em Sistemas e Tecnologias de Informação o candidato deve optar entre uma das seguintes provas de ingresso:

Economia (04) – Exame Nacional 712
Matemática (16) – Exame Nacional 635 (Matemática A) ou 735 (Matemática B)