Sobre o Evento
Junte-se a nós neste evento, organizado em colaboração com a NOVA IMS e a NOVA School of Law e financiado pelo Foreign, Commonwealth & Development Office (FCDO).
Nos últimos anos, os mercados de energia locais, incluindo a negociação de energia entre pares, a energia transativa e o autoconsumo comunitário, têm ganho uma relevância significativa. Estas iniciativas permitem que os consumidores finais de energia e os pequenos prosumers troquem eletricidade diretamente e incentivem um envolvimento ativo no mercado de energia.
Embora os projetos-piloto tenham demonstrado a viabilidade destes modelos de mercado, desafios como as políticas existentes, regulamentações e barreiras técnicas e sociais impedem a sua escalabilidade e adoção mais ampla para além da fase piloto.
Muitas barreiras que impedem a escalabilidade estão relacionadas com a alocação e gestão de riscos. Os projetos-piloto são cuidadosamente desenhados para limitar o risco financeiro, definindo o orçamento, a escala e a duração do projeto. Os riscos dos participantes do projeto são controlados rigorosamente, com quaisquer perdas financeiras sendo cobertas pelos financiadores do projeto. Os riscos regulatórios têm sido frequentemente isolados em ambientes regulatórios experimentais para evitar riscos mais amplos no sistema energético ou políticos. Cada uma destas são precauções sensatas, mas são desenhadas para limitar, em vez de reconhecer, alocar e gerir tais riscos.
Para escalar além do piloto e do ambiente experimental, tais riscos precisam ser aceites, avaliados e abordados. Portugal é um dos países mais progressistas na adoção de mercados de energia locais. Junte-se a nós no 8º encontro GO-P2P para aprender com casos, empresas e reguladores portugueses e europeus sobre como eles abordaram tais riscos e até que ponto as suas soluções podem ser adotadas e adaptadas para outros contextos.